Introdução: (Dm , Bb , C)
DmBbCDm
Em toda parte, atrás das portas, dançando no olho do furacão
BbCDm
Parada num cais do porto imundo, num quarto escuro de solidão
BbCDmBbCDmBbC
Está a poeira do mal, (inerente) fazendo nas mentes um carnaval
DmBbCDm
Nos muros dos cemitérios, nas camas dos adultérios,
BbCDmBbCDmBbC
Nos contos de terror, nas cantigas de amor (Há poeira do mal Há poeira do mal)
FCBb
Nas imagens destorcidas, nas pessoas interrompidas
FCBb
Nas palavras esquecidas, no poder dos inseticidas
FCBb
Na profundidade dos profetas, no gozo inútil dos poetas
FCBbCDm
Nos cacos de vidro no chão da cozinha, na noite chuvosa, sofrida, sozinha
BbCDmBbC
(Há poeira do mal Há poeira do mal)
Solo (Bm, G, A)
DmBbCDm
Nas grades das catedrais, nos corpos sem digitais,
BbCDm
Nas linhas dos edifícios, nos fogos de artifícios
BbCDm
Na vida pacata do campo, na quieta luta no coma,
BbCDm
Na loucura latente inerte, na conversa, na transa, na soma
BbCDmBbC
(Há poeira do mal Há poeira do mal)
FCBb
Na maldição dos antigos, na criação dos heróis
FCBb
Na perdição dos amigos, na explosão de dois sóis,
FCBb
Na eterna briga das raças, na ignorância das massas
FBbCDm
A cada segundo que passa, no tombo sem rima, sem rima, sem rima da caça
BbCDmBbC
Há poeira do mal, Há poeira do mal (fazendo nas vidas um carnaval)
DmBbCDmBbC
Há poeira do mal, Há poeira do mal (fazendo nas vidas um carnaval)
DmBbCDmBbC
Há poeira do mal....