Venho vindo do Rio Grande
Em qualquer lugar que eu ande
Minha fama se expande
Isso eu digo e sustento
Ditado dessas paragens
Desgraça pouca é bobagem
Sem abrir a carruagem
Não se sabe o que vem dentro
Ai, meu bem sossega
Mineiro não perde o trem
O gaúcho o trem não pega
Ai, meu bem sossega
Mineiro não perde o trem
O gaúcho o trem não pega
Esse verso eu fiz a parte
Homenagem ao João Goulart
Que conserva o estandarte
Deixado pelo Getúlio
Lembrança triste eu trago
De pranto formou-se um lago
De quem morreu pelo pago
E foi da pátria um orgulho
Ai, meu bem sossega
Mineiro não perde o trem
O gaúcho o trem não pega
Ai, meu bem sossega
Mineiro não perde o trem
O gaúcho o trem não pega
Viva o Leonel Brizola
Que construiu tanta escola
Pra educar a cachola
Dessa nossa humanidade
Quiseram trair o Brasil
Certos homens maus e vil
Brizola pegou o fuzil
Pra bem da legalidade
Ai, meu bem sossega
Mineiro não perde o trem
O gaúcho o trem não pega
Ai, meu bem sossega
Mineiro não perde o trem
O gaúcho o trem não pega
Lá do céu se ouve a voz
Do saudoso padre Ros
Que sempre rezou por nós
Pelo pago minuano
J.K. homem sem luxo
Que sempre aguenta o repuxo
O mineiro e o gaúcho
Já deram a mostra do pano
Ai, meu bem sossega
Mineiro não perde o trem
O gaúcho o trem não pega
Ai, meu bem sossega
Mineiro não perde o trem
O gaúcho o trem não pega
Ai, meu bem sossega
Mineiro não perde o trem
O gaúcho o trem não pega
Ai, meu bem sossega
Mineiro não perde o trem
O gaúcho o trem não pega