Am    Am7/E             B°
Árvore, Passado dessa madeira
G                          Dm7
De servir gente de toda maneira
Am    Am7/E             B°
Mato é pau, Capim de gente nociva
G                          Dm7
Que venceu o medo de que precisa
F                                       E7(b9)
Essa questão amazônica é mais abrangente
G                                               Dm7
Seiva que toca o tema da posse de terra Tupi indigente
F                                       E7(b9)
Como aquele cacique usando a lança
G                                               Dm7
Ferindo a brisa mais breve do branco que brava a luta inglória, mas beija e balança

Am    Am7/E             B°
Árvore, Nosso utensílio de luxo
G                                           Dm7
Olha aí, Floresta é gueto de bruxo, ou de um deus envenenado
Am    Am7/E             B°
Tio Sam, nada aqui é da gente
G                                 Dm7
Rio, Tupã, Tudo ficou pra semente.

F                                       E7(b9)
Belas estradas de ferro me cortam ao meio
G                                               Dm7
A seringueira responde no grito viscoso, o negócio é certeiro
F                                       E7(b9)
Antes do desmatamento vem Deus e Caminha
G                                               Dm7
Essa questão da Amazônia é posterior porque a ignorância lhe mata sozinha

Am    Am7/E             B°
Árvore, Casa de palha de índio
G                                       Dm7
Ser feliz, eu disse desde o princípio que seria uma jornada
Am    Am7/E             B°
Capitão, cabe um estalo de açoite
G                                       Dm7
Sim e Não, A mata real é a noite, é o tempo, é o tempo.