Deixei o universo escorrer
Pelas minhas pernas de mulher
Queria um sorriso
Que fosse melhor que esse
Mas não tinha
E os anjos subiram aos céus

E uma fadinha que me percorria os poros
Por dentro da carne foi até o coração
Procurando os motivos
Procurando os vestígios
E a vertigem de tanta imensidão

Quando eu morrer
Só lave-me, menina
Só leve-me, menina
Só love me
Quando eu morrer
Só lave-me, menina
Só leve-me, menina
Só love me

Menina levada, me lavei
No sangue desse precipício
Que eu mesma provoquei

Quando eu morrer
Lave meu corpo com água sagrada
Desemboca lá no

Quando eu morrer
Me lave no sangue
Que teu sangue é sagrado
Me deixe livre

Mulher é sábia, sabe o que deve fazer
A mulher é sabiá, sabe o que deve matar
Sabe o que deve morrer

A mulher é sabiá
Sabe o que vai conquistar
Sabe o que vai falecer

A mulher é sabiá
Sabe o que deve vingar
Sabe o que deve viver