E E A9 tô descendo a serra E E F# cego pela serração E E A9 salvo pela imagem F# B pela imaginação E E A9 de uma bailarina no asfalto E B E fazendo curvas sobre patins E E A9 tô descendo a serra E F# B cego pela neblina E E A9 você nem imagina F# B como tem curvas esta estrada E E A9 ela parece uma serpente morta E B E às portas do paraíso A B A o inferno ficou para trás B com as luzes lá em cima G#m C#m o céu não seria rima F# B E A E B E nem seria solução E E A9 um dia de cão E F# B um mês de cães danados E E A9 ordem no caos F# B olhos nublados E E A9 um cão anda em círculos E B E atrás do próprio rabo E E A9 um dia de cão E F# B um mês de cães danados E E A9 ordem no caos F# B olhos cansados E E A9 não há nada de novo E B E no ovo da serpente A9 é sempre a mesma stória B9 (é tão difícil partir) A9 é sempre a mesma stória B9 (é impossível ficar) G#m C#m é sempre mais difícil dizer adeus F# B A B A B quando não há nada mais pra se dizer G#m C#m é muito mais difícil dizer adeus F# B E E A9 E B E quando não há nada mais pra se dizer