Intro: EE6C#mB7AAmE6BEC#m
Quando o silêncio vai pelo caminho, buscando a volta que a estrada tem,
AF#m7AB7
Levo comigo as penas que me tocam, e tiro delas o que me convém;
AB7B7/CC#m/B
Mirando longe, vou livrando as pedras, nesse destino que se fez regalo,
AB7AB7
Pois, hoje sei que, a cruz que se carrega não é motivo pra estropiar cavalo.
C#mB
Levei um tempo pra entender a vida, na direção daquilo que procuro,
AF#m7AB7
E perceber que a luz mostra o sentido, para guiar quem vê melhor no escuro;
C#mB
Talvez, por isso, encilho pingos "buenos", e não sofreno, por saber que assim...
AF#m7AB7
Evito a dor primeira de cortá-los, e a do remorso que ia ser pra mim.
B7E
Que ia ser pra mim.
C#mB
Se tenho sede de uma boa aguada, e de uma sombra pra desencilhar,
AF#m7B7
A própria sede serve de motivo, pra que eu procure onde descansar;
C#mB7
Digo, em verdade, que os meus cavalos, são a razão deste pensar, também,
AF#m7B7
Porque, se levo algum pelo cabresto, tem um disposto a me levar além...
EC#m
A cada escolha que me dita um rumo, se estende o rastro pelo corredor,
AF#m7AB7
Com fé na alma, vejo as conseqüências, e se me fiz, ou não, merecedor;
ABB7/CC#m/B
Por ter saído em busca de respostas, a vida, as vezes, cobra mais empenho,
AB7AB7
Daí, reviso minhas atitudes, pra evoluir nessa missão que tenho.
C#mB7
É mais feliz quem sabe ver o mundo, com olhos claros, muito além daqui,
AF#m7AB7
E recomeça reparando os erros, quando descobre a humildade em si;
C#mB7
Nem sempre o mínimo que faço é pouco, nem sempre o máximo é suficiente,
AF#m7AB7
Só que meu ser tende a cuidar com jeito, do que preciso pra seguir em frente.
C#mB7
Notei então que, nada é por acaso, tão logo, a sina me afastou dos meus,
AF#m7AB7
E, que a lonjura que nos faz distante, nos aproxima ainda mais de deus.
C#mB7
Mas, se tiver de ser, que assim seja; sigo adiante no meu estradear,
AF#m7AB7
Conforme posso, num tranco largo, sou dos que sabem onde quer chegar.
( EE6E )