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La ia la la ra la ia la ia la la ra la ia la ia la la ra la ia la ia la la ra la ia
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Viajei de Itajaí, numa tarde de verão, com destino a Floripa,
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calculando_um programão. De_ônibus superlotado, saímos lá da_estação,
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mas eu estava sentado, bem feliz do coração. Bastaram três quarteirões e_o
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pinga-pinga começou: trazendo um bebê nos braços, uma senhora_embarcou.
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Foi quando se fez ouvir a Canção do Cobrador, que gentilmente pedia:
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"Um passo_atrás, por favor!"... Que gentilmente pedia: "Um passo_atrás, por favor!"
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La ia la la ra la ia la ia la la ra la ia la ia la la ra la ia la ia la la ra la ia
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Então eu dei o lugar e_a sorte me colocou atrás de outra senhora
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que toda_a frente tomou. Nem tinha me recomposto e_o sufoco se_instalou,
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pudera quase_uma dúzia no carangão embarcou. Em seguida_um solavanco,
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de costas me_arremessou. Caí no colo de_um velho e_a outra me_acompanhou.
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Calcule_a minha_aflição, escutando_o Cobrador que nervoso suplicava:
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"Um passo _atrás, por favor!"... Que nervoso suplicava: "Um passo_atrás, por favor!"
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La ia la la ra la ia la ia la la ra la ia la ia la la ra la ia la ia la la ra la ia
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Não terminou por aí, é claro que piorou. Viajamos mais um pouco,
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de novo _a coisa parou. E foram tantas paradas, tanta gente_embarcou.
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Francamente não entendo que_o carangão suportou. A tarde_ia pelo meio,
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com muito sol e calor, mesmo_assim eu enxergava estrelas de toda cor.
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Mal podia respirar, sentia frio meu suor, ouvindo já bem distante:
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"Um passo_atrás, por favor!"... Ouvindo já bem distante: "Um passo_atrás, por favor!"