Em
   A superficialidade há de te encontrar
             C
Te chamar de canto, te pegar pelas pernas, te jogar no chão
Em                                                      C
  Você há de ter um morte dolorosa após uma vida de mentiras
                             
E vaidades que te torna o pão
Em
  Amassado já apodrecido pelo diabo
               C
Numa terra maldita e num corpo calado
                 
Que estende a mão
Em
  A qualquer bandido, qualquer desalmado
                 C
Em busca de um abrigo com amor
           Bm
E com proteção.
                 C
Tu diz que não queres mais
Bm               C
  Se ajoelha e pede aos céus
Bm
  Uma nova chance
        C
Em um outro lugar
Bm                         C
  Pede muita coragem e uma arma na mão.

                Em                                         C
Rapaz deixa pra lá que o tempo não demora logo ele via passar
                                       Em
Com todas desventuras tu ainda vais olhar
No fundo da tua algo e algo
             C
Vai te orgulhar embora sinta falta
                 Em
Ou vontade de deixar
                                         C
Tudo correr depressa e não pretende esperar
Na próxima estação nenhum 
            Em
Metro irá levar um pobre homem sofrendo
                  C
Pelas ruas a guardar uma velha esperança
                           Em
De que exista a plataforma a.