Meu fí, oh tu chega pra cá
Vem cá! Olha eu quero te vê
Na mesa, ainda tem mungunzá
Meu dengo, oh o cheiro de dendê
Solta o menino que é trovoada, quem chama o povo samba minha véa
Sou da muvuca que solta espada, machado na mão, simbora véa
Oh meu fí
Não pode ser preto não!? Que se incomodam, eles não gostam de você ser raiz
Bora, bota o pé no chão, sinta o que toca, olha a sua volta, perceba a sua raiz
Leve o que tu sente fí, nesse camin, flor e espin, tão no mesmo lugar
Escolhi o canto, a viola, o sorriso, livro e a bola
E a ginga que vem lá, na ginga quem vem lá
Chama os meninos de Lene, umbora, simbora, bora fazer esse vatapá
Na ginga dois dedos de pinga e prosa, que prosa, com seu Boiadeiro eu vou chegar
E nós que nasceu sendo preto ousado, retado, de quebra tem pala de ser doutor
Na ginga cantada cabrito brabo, sou brabo, eu vim da Banguela espalhando amor
Solta o menino que é trovoada, quem chama o povo samba minha véa
Oh meu fí, Deus tá contigo nesse camin, só espalha o que tu tá fazendo
Oh meu fí vai pra cima que tamo com tu, nesse mundo brabo sou mais tu
Meu fí, oh tu chega pra cá
Vem cá! Olha eu quero te vê
Na mesa, ainda tem mungunzá
Meu dengo, oh o cheiro de dendê