Hahaha, salve Sono
As ruas tá como?
Tô de rua, tacando fogo no bagulho
Eu moro é no futuro, vivência emancipada
Duas cores já pinto uma porta, a caneta sem tinta
E na cabeça uma nova levada
Não entendeu nada? Eu vou pixar o seu muro
Você vai ver o meu vulgo em toda sua quebrada (ha-ha)
Eu tenho forte aliado nas ruas
A sigla da minha gangue mantém o ganguismo vivo, han
Há mais de vinte anos correndo os riscos nas ruas
Tretas e amizades, adrenalina e postura
Sempre nas ruas, e nem é mais por ibope
Mas quanto mais quantidade, mais quantidade eu quero
A velha deu um berro no primeiro traço
Banho de tinta, mais um BO assinado (filha da puta)
Na fuga, corri tanto que até vomitei
Mas foda-se, meu letreiro eu terminei
Hoje enchi de tinta o nugget
E fui pra rua (e fui pra rua, e fui pra rua)
Catei um preto fosco e um látex
E fui pra rua (e fui pra rua, e fui pra rua)
Borrifador, extintor
E fui pra rua (e fui pra rua, e fui pra rua)
Escritores, disposição!
E fui pra rua (e fui pra rua, e fui pra rua)
Na madruga, daquele jeito, metendo marcha
O rolo encharca, nessa placa deixo minha marca de fosco
Pro novato manter o respeito
Com data, fica da velha, e eu não mosco
É tinta na superfície
Não tá em extinção os loucos da nossa espécie
Leste, Centro-Oeste, Sul, Norte
Na fé com sorte, forte, forte, forte (um forte abraço)
Um forte abraço, meu irmão, em qualquer jurisdição
Trânsito, rabisco, em plena evolução
Independente do tipo, tua ação virou religião
E a única opção, fui pra rua!
Fortalece a cultura, Jamés Ventura
A saga continua
Hoje enchi de tinta o nugget
E fui pra rua (e fui pra rua, e fui pra rua)
Catei um preto fosco e um látex
E fui pra rua (e fui pra rua, e fui pra rua)
Borrifador, extintor
E fui pra rua (e fui pra rua, e fui pra rua)
Escritores, disposição!
E fui pra rua (e fui pra rua, e fui pra rua)