[ Intro ]
Cm F D#m A#

Hércules, filho de Zeus,
Sobrinho de Hades e de alguns judeus.
Quando ele nasceu foi festa no Olimpo.

Hades, ciumento demais,
Mandou Hécate o  monstro raptar o rapaz.
E pra comemorar, entornou absinto.

Vendo fadinhas, teve uma idéia
Queria lançá-lo lá na Galiléia.
Esfregou o menino no aerogel.

Lançamento oblíquio que deu errado,
Acertou o menino aonde havia gado.
Foi parar na pacata Barra do Chapéu.

[ Progressividade no Violão ]

(Ritmo de reggae) Cm F

Madá e Taoca,
Amando no mato,
Dando beijoca, 
E bola-gato.

Encontrar’o menino
E arrresovero cuidá
Pássaro pente fino
E dero de mamá.

[ Progressivo - Diogo ]
[ Progressivo - Carlos ]

Dm Am C G

No palmital, debaixo de sol
Trabalhava com o seu irmão mongol.
Ao invés de ir se divertir.

Se revoltou, brigou com os pais
E prometeu que não voltava mais.
Pegou sua viola e resolveu fugir.

Primeira parada, Apiaí
Não tinha muito para se fazer ali.
Tocando a viola, seguiu seu caminho.

Chegando, então, à Itaoca,
Com seus trocados comprou’ma mandioca.
E seguiu a estrada, sempre sozinho.

Andou suando sob o sol quente, 
Pôs as mãos no bolso e não encontrou seu pente.
Descalço e sem nada, continuou sem rumo.

Encontrou, então um cão,
Quando passou por dentro de Capão.
Batizou seu novo amigo de Fumo.

Seguindo caminho, chegou à Itapê
E com sua viola, ele tocou um clichê
E todos cantaram em som uno.

[ Coração Caipira (Quando eu te vejo, quase desmaio!) ]

Junto de Fumo, comeu jabuticaba
Quando chegaram a Sorocaba.
Seguiram juntos no caminho sofrido.

Um caminhão vindo partiu Fumo no meio,
E o nosso herói dormiu de estômago cheio.
Chorou um dia todo a perda do amigo.

[ Progressivo 3 ]
[ Drum Solo ]

Pela Castelo, ele chegou,
Viu o movimento e se impressionou.

Estava fedido, com altos cheiros
Tomou um banho no Rio Pinheiros

Estava com fome, a barriga roncara
Matou e comeu uma capivara.

Estava com sono, foi ao Minhocão
Dormiu ali mesmo deitado no chão.

Uma voz ele ouviu, então acordou,
Era um homem que o chamou.

Seu nome era Yyz, veio de Komodo,
De Hércules ouviu o repertório todo.

Prometeu emprego, em seu país Natal
Mas a condição era vender seu bilau.

O herói aceitou, tirou o pau fora,
Se estivesse vivo sentiria até agora.

[ Pausa ]
E então, Yyz falou:
“Seu sangue derramado prova sua incompetência,
 Hércules, e você está condenado a passar a eternidade
Sangrando por onde deveria estar seu pênis."

[ Progressivo Final ]
E Hércules sangroooou...