Não sou eu o que faz acordar tua alegria
Tua vida minera um lugar especial
Não sou eu o poeta que canta às estrelas
E promete fazê-las gotas de cristal
Não sou eu o tal cara que chamas meu homem
Só num abandono tu queres me amar
E na cama na hora marcada
Eu marco de garras seu corpo de amor
Dono de ti
Dono de quê?
Dono de nada
Pobre de mim que faz vibrar corpo sem alma
Dono de um mundo rei vagabundo
Sou um tudo e não sou nada
Dono de nada dono de nada
Não sou eu o que parte e reparte tua vida
Chegada ou partida
Sem nunca te achar
Não sou eu sei terás outro homem na cama
Amada e profana
Tu hás de lembrar
Não sou eu o tal cara que chamas meu homem
Só num abandono tu queres me amar
E na cama na hora marcada
Eu marco de garras teu corpo de amor