Dei de rédeas no meu peito
Enfrenei meu pensamento
Rebenqueando uma saudade
Aragana igual ao vento
Palanqueando minha ideia
Redomona em seu talento
Na rodilha destes versos
Trançados tento por tento
Dos versos enrodilhados
Na garupa da coxilha
Abre-se uma armada grande
Laçando as maravilhas
Das histórias desta terra
Das cruzadas farroupilhas
Fazendo xucro este pago
Sem maneia e sem encilha
O xucro chão Rio-Grandense
Dos heróis de trinta e cinco
Defenderam este pago
Com grandeza e com afinco
Guardando nossas fronteiras
Sempre aguentando o repuxo
Provando a todo o país
O brasileirismo gaúcho
Rio Grande do Sul deu prova
Ao Brasil continentino
Com tantas lutas e glórias
Campeando seu destino
Riquezas do seu folclore
Boi barroso e o brasino
Puxando firme na ponta
Do cabeçalho sulino