[Intro] Ab Eb7 Ab Db Eb7 Ab Db Eb7 Abre o fole Tio Bilia da tua gaúcha emoção Db Eb7 Ab Esbanja imensa poesia da gaita do coração Db Eb7 Nossa gente necessita do som que a gaitinha faz Db Eb7 Ab Quem é gaúcho se agita te ouvindo sempre quer mais ( G D7 G ) D7 Ao romper da madrugada, encilho o pingo com jeito C D7 G Enquanto o galo abre o peito meu cusco perde o sossego G7 C Risco a frente do galpão, retalhando com as choronas G D7 G E o orvalho se emociona e chora um pranto nos pelegos D7 G (Rincão curtido no tempo, querência cor das auroras D7 G Desperta o Rio Grande inteiro no tilintar das esporas G7 C D7 G Desperta o Rio Grande inteiro no tilintar das esporas) D7 Estampa rude de taura, pilchado da bota ao pala C D7 G Que até o chinedo se cala, pra um olhar de reverência G7 C Não há quem não note o pingo, que pisa macio no pasto G D7 G Ringindo o couro do basto no corredor da querência ( G D7 G ) Domingo de manhãzinha sento os recaus no gateado D7 G De crina e casco aparado o mundo é tudo o que eu quero D7 G Meu pala branco de seda bota negra, reluzenta G7 C D7 G E uma bombacha cinzenta de tudo que mais venero D7 G (Desta vida a gente leva nos encontros do cavalo D7 G Pechando e botando pealo coisas que faço me rindo D7 G Do bagual eu faço um pingo pra um andejar de aragano G7 C D7 G Que não tem dias do ano mais belos do que os domingos) D7 G Ao se cantar uma flor o sentimento é dobrado D7 G Troca orelha o meu gateado que inté nem toca no pasto D7 G E o vocabulário gasto ensaia o que é de dizer G7 C D7 G As coisas do bem querer pra garupa do meu basto