Aqui nesta terra,
senhores do pago,
se juntam retalhos
da hist? do pago.
O ch?ainda guarda
as marcas de cascos,
nas trilhas abertas
por homens e gado.
No ar ainda ecoam
vozes dos birivas,
lembran? t?vivas
na recorda?
umbus r figueiras
abrigam nas sombras,
sinais evidentes
do fogo de ch?
Tropas que ocuparam
o Curral da Contagem,
seguiram viagem,
com o tempo que foi.
Ficou ecoando
no campo do sonho,
dolente e tristonho,
o berro do boi.
Aqui nesta terra,
viveu uma mulata,
nascida de escrava
com o seu senhor,
que fez uma capela
pro seu Santo Ant?,
em troca do sonho
de ter seu amor.
E dessas ra?s
do tranco vi?o,
um galho frondoso,
mais outro, outro mais...
S?filhos, que seguem
seus pr?os destinos,
mas sempre maninos,
no encontro dos pais.
S?homens e mulheres,
s?velhos crian?,
com suas esperan?,
seus sonhos felizes,
que v?da plan?e,
dos campos, dos montes,
pra beber na fonte
de suas ra?s.
Aqui nesta terra,
senhores do povo,
hoje h?m tempo novo,
progresso, cidade,
mas ainda se escuta
no engenho do tempo,
a velha moenda
rangendo saudade.
Se foram as tropas,
tropeiros e mulas,
ficou a patrulha
no nome somente.
Ficou Santo Ant?
guardando esta terra,
e a f?ue se encerra
na alma da gente.