[Intro] Em C7M Em A vontade de querer ganhar seu espaço C7M Junto com seu bando Em A vontade de rodar o mundo fazendo som C7M É o que eu chamo de fome Em C7M Fome, Murica, dois mil e sempre Em Nem divino, nem diabólico, psicodélico Nem celeste, nem satânico, um pouco cínico Meu bando vem do íntimo, do subterrâneo C7M Pesadelo dos tiranos, chama o síndico Em Mais um vira-lata latino-americano Boom bap como religião Urbana legião Uns vinte como eu C7M Poetas destinados a seguir na contramão Em Doce ambição Novos fumos, rumos, ideias Skate na veia, morar com ela Comer vivência e cagar na regra E se não for pedir demais C7M Inspiração pra escrever mais essa peço Em E apesar dos tropeços Me sinto vivo Então rezo e agradeço C7M Me sinto vivo Em Vivo Muleque, rap é afinidade com os traços Não é só comprar a tinta É intimidade com os quadros Estar conectado com a raiz C7M É a vantagem de se andar descalço Então queimem os sapatos Em Vida simples inspira, a complexa mata Se deixar invadir a babilônia te cata Mas aqui não passa C7M Eu tenho a benção de besouro e no bolso, a navalha Em Morreria pra escrever, matei minha razão Eu comeria rua, passaria fome, escreveria pão Sanidade? Loucura? Quem vai dizer? C7M Quem tem razão, hein? Hun? Em E apesar dos tropeços Me sinto vivo Então rezo e agradeço C7M Me sinto vivo Em E apesar dos tropeços Me sinto vivo Então rezo e agradeço C7M Me sinto