Violência suburbana já não está tão longe assim
Gritam do meu lado... alguém caindo sobre mim
O espaço está restrito, o sofrimento sem perdão
A vida segue em frente carregando a ilusão
Passos apressados, bate-bocas, acidentes
Um discurso inflamado enganando essa gente
Nação idolatrada por um povo singular
Vivemos numa estrada sem saber onde vai dar
É viver, morrer e esquecer
A frieza selvagem invadindo nosso peito
A coragem se esvaindo, o dever sem o direito
Faz-de-conta de verdade, otimismo de horror
Um país despedaçado sob homens sem valor
Os caminhos encontrados não têm ponto de partida
Os perigos estampados numa vida indefinida
O que temos que fazer, o que temos que pensar
Perguntar ou responder, responder ou perguntar?
É viver, morrer e esquecer.