Sendo tudo tão parado na relva!
Estando tudo tão bonito na selva!
A vida corre e para num bar
Todos ficam ali parados vendo o dia passar!
Agora eu entendo o que me alimenta
Eu pude sacar, vi em uma esquina
Onde acontece o furor e a tormenta
Da nossa geração essa é a nossa sina
Prazeres secretos!
Não dá pra ser descritos
Prazeres secretos!
Não podem ser escritos
Gente estranha, vive exorcizando a vida
Prazeres
Nossos prazeres!
Que ficam todos encucados com a fumaça
E extasiado eu fico com a beleza de graça!
Que sempre rebola no meio do salão
Enquanto DJ toca esse pancadão
Sem ter o que dizer, sem ter como chegar
Eu olho pra graça, e começo a me perguntar
Por que minha musa tem que se vender?
Ela sai com uns babacas que não param pra entender
Que é muito mais que bunda, peito e um visual
Vejo a tristeza refletir naquele corpo sensual
Que tem que se vender pra sustentar seu filhote
Os caminhos são só dois: Ou esse ou do malote
Prazeres secretos!
Não da pra ser descritos
Prazeres secretos!
Não podem ser escritos
Gente estranha, vive exorcizando a vida
Prazeres
Nossos prazeres!
A vida tá uma merda, tô sem forças pra lutar
Eu sou queria ter a graça sem ter que pagar
Mesmo assim não sei se a mensagem apareceu
Talvez alguém rasgou e você nem recebeu
Vê se aparece na relva a gente é cria do carvalho
Será que um dia mando tudo pra casa do caralho?
E separo as coisas pra poder me organizar
Isolada, ela, a gente volto a historiar
Prazeres secretos!
Não da pra ser descritos
Prazeres secretos!
Não podem ser escritos
Gente estranha, vive exorcizando a vida
Prazeres
Nossos prazeres!
Nos mares dessa vida louca e sofrida
Em destroços de momentos desta sena corroída
Pensando em lá vida sem a menor chance de voltar
A gente ergue a cabeça mesmo se ela pesar
Saudades de graça, ah se fosse só isso
Tem mais
É pena, ódio, raiva
E amor
Prazeres secretos!
Não da pra ser descritos
Prazeres secretos!
Não podem ser escritos
Gente estranha, vive exorcizando a vida
Prazeres
Nossos prazeres!
Os plugs ligados informações vindo
Por causa de sedativos, ainda estamos sorrindo
Corpos tremendo por causa do pico na veia
Parar de viver é o que mais se anseia
Qual deve ser a graça de ver um acidente
Gozar por sentir a carne padecer ao ferro quente
Colocar o plug e se sentir o destruidor
Queimando a cidade e se alimentando do pavor