Estou olhando aqui pro teto, do meu quarto a meia luz
A TV está ligada, e o celular que nunca para de tocar
Minhas mãos estão travadas, e tremendo sem parar
A madruga não tem fim, parece nunca terminar
Me sinto com um trem, que não tem freio na descida
E só um bar e um barranco, é que pode me curar
As paredes sussurram os segredos, que a ninguém convém
No silêncio o coração, chora igual neném
O seu abraço é um aconchego, que dissipa a solidão
Seu calor é que me aquece, e acelera o coração
O seu cheiro é como a brisa, na montanha a desfilar
Faz meus olhos se curvarem, só pra ver o seu olhar
Vem
Pra mim amor
Vem
Volta pra me amar
E eu me pergunto se a alvorada me trará
Algum sinal que outra vez, eu possa te amar