A ferida de um amor que levou à morte
Sorte, sorte, sorte tenho de estar aqui
Vejo no quadro frações contínuas
Refaço as contas e me obrigo a sorrir
Mas você não tem culpa do meu medo
Tento ensinar o que não sei direito
Estou em restos, eu confesso
Por buscar o comum entre nós dois
Ah, como eu sei
Como essa ferida machuca
Amar é mais difícil de provar
Do que qualquer conjectura
Pelo menos para mim
Mas agora eu só quero te falar
Se eu te olho assim
Não é te querendo
Só é embelezando
Os teus sentimentos
Como eles podem ser
Mais bonitos que você?
Como eu posso te amar
Sem nunca me pertencer?
Eu vou te amar
Até meu último sopro de vida
Não chore por mim
Logo, logo estarei renascida
Volto já
Talvez essa ferida também seja cura
E eu possa ensinar alguém a se curar
Sem ter mais nenhuma dúvida
Eu vou te amar
Até meu último sopro de vida
Não chore por mim
Logo, logo estarei renascida
Volto já