Amanhece a cidade em tons de cinza
A garoa vem suave, quase uma brisa
E pelas ruas vazias, ela cai devagar
Sussurrando segredos que ninguém vai contar
É a garoa em Curitiba, fria e gentil
Molhando o concreto, trazendo o frio
Em cada gota, uma história a lembrar
De quem já passou e quis ficar
Os prédios refletem o céu que chora
No parque deserto, o vento demora
Em cada esquina, um silêncio paira no ar
A cidade respira, num leve sussurrar
E eu caminho por aqui, sem pressa de chegar
A garoa me envolve, me faz recordar
Que essa cidade tem alma e coração
Mesmo escondida nessa solidão
É a garoa em Curitiba, fria e gentil
Molhando o concreto, trazendo o frio
Em cada gota, uma história a lembrar
De quem já passou e quis ficar
Quando a noite cai, e as luzes acendem
A garoa persiste, tão calma, tão presente
E nesse ritmo lento, eu me deixo levar
Curitiba e sua garoa, que não cansa de voltar
É a garoa em Curitiba, fria e gentil
Molhando o concreto, trazendo o frio
Ela é parte de mim, me faz respirar
Curitiba na garoa, sempre a me abraçar