F#m B7 Do monastério ao meretrício Cº C#m O acusador a condenada F#7 Do parto ou no precipício B Desculpa quer ser desculpada Cº Passado é passe pro bandido C#7 Virtude pro mocinho é arma F#m Ninguém é o vilão B7 Na própria história C#m Ninguém é o vilão F#m B7 Protege a sua vida e mente Cº C#m Em nome da verdade mata F#7 A água de Narciso é turva B O caco do espelho é faca Cº O homem sem defeito é morto C#7 Pois quem se vê perfeito é farsa F#m Ninguém é o vilão B7 Na própria história F#7 Ninguém é o vilão F#m Ninguém é o vilão B7 Na própria história F#7 Ninguém é o vilão F#m Crente é a serpente pra serpente o homem (come, some) B7 Para o macho a fêmea para a fêmea talvez seja a fome Cº Se chamar o nome é sempre outro nome (que se esconde) C#m A culpa é da isca ou a desculpa é da presa que come F#m Quem é o culpado pra quem é a cruz (cruzes) B7 Segue a carapuça e o carrasco seduz (luzes) Cº Pupila apertada Todos estão nus Todos fazem jus C#m O eu produz mais culpa E a própria culpa mais eu produz F#m De quem fujo Eu que finjo Quem mato B7 Eu que minto O que sinto Cº Onde guardo o segredo de mim C#m Labirinto, juiz lá no banco dos réus Não tem chave dos céus F#m Mau sou eu, mausoléu B7 O esgoto é quem faz o rato ou o rato é quem faz o esgoto Cº Deus, quem criaste primeiro, a serpente ou o ovo? Não fui eu C#m Não, fui eu Não fui eu F#m B7 F#7 Não, fui eu F#m B7 Quando eu me vi no beco escuro C#m Pedi que não contasse nada F#7 Mas outros têm os seus caminhos B7 E eu tenho a minha estrada Cº Se eu tomo a minha cruz e sigo C#7 Não há mais ruas assombradas F#m Ninguém é o vilão B7 Na própria história F#7 Ninguém é o vilão F#m Ninguém é o vilão B7 Na própria história Cº Ninguém é o vilão C#7 Contando sua história F#m Ninguém é o vilão B7 Na própria história F#7 Ninguém é o vilão