Quanta terra infértil
Tanta terra inerte, abandonada
Na mão de uma família que é proprietária
E que protege com projétil
Ferro, fogo e mão armada
Sua concentração fundiária
Quanto alqueire e para pasto
Quanto é gasto em hectare
Por só uma família poderosa
Então repare, o quão injusta é essa prosa, qual pra nós compadre
Nem um pedaço de roça
Cada pedaço desse cercado, vai (re) dividir
Pois é nosso direito e é de bom grado, que façamos daqui
Nossa proteção, façamos sustento e firmação
E plantemos o nosso feijão
É tudo nosso! Tudo nosso!
É tudo nosso! Tudo nosso!
É tudo nosso! Tudo nosso!
É tudo nosso!
Cada pedaço desse cercado, vai (re) dividir
Pois é nosso direito e é de bom grado, que façamos daqui
Nossa proteção, façamos sustento e firmação
E plantemos o nosso feijão