Joga a rede pescador, porque eu não sei nadar
Se a canoa virou, quem deixou ela virar?
Deu a louca no cruzeiro, deu piranha no navio
Não deu rum no seu túnel, piracema no teu rio
Sua luneta embaçada, sua bússola parada
Almejou apontar pro norte e deu com o boi nas águas
A maré tá baixa, vou de anzol, rede e arpão
Na Capitu da sereia que é isca pra capitão
Nessas águas desertas minha jangada veleja
Meu barco não é de papel, pô, é caravelas
Em busca da escamada na caça do tesouro
Luneta no oceano é visão pra tapa olho
Atraiu marujo pra morte, as barbatanas te encantou
Ela escovando o cabelo, seduziu o pescador
Que caiu no canto, se encantou pela beleza
Mas mal sabia o capitão, que se tornaria presa
Joga a rede pescador, porque eu não sei nadar
Se a canoa virou, quem deixou ela virar?
Deu a louca no cruzeiro, deu piranha no navio
Não deu rum no seu túnel, piracema no teu rio
Joga a rede pescador, porque eu não sei nadar
Se a canoa virou, quem deixou ela virar?
Deu a louca no cruzeiro, deu piranha no navio
Não deu rum no seu túnel, piracema no teu rio
Marinheiro em piscinas naturais
As arraia ferra e o pescador foje pro cais
Tem molusco querendo ser tubarão
Joga a âncora, esquece o remo, pega visão
Pântano que tem salva vidas, sapo de fora não ronca
Embarcação avistou sereia, levantas as velas, jogue a âncora
A correnteza é forte, tá propicio a naufragar
Pula do barco, pai, se não sabe nadar
Avisa os tripulante pra não sair do barqueiro
Aqui tá tipo Popeye, espinafre pra marinheiro
Avisa o pesqueiro que tamo na piracema
Se a canoa virar, pra nadar vai ser problema
Oh, pescador, não deixa a canoa virar
E nem abandone o barco se cêe num sabe nadar
Da cá a bússola, o rum, tua luneta, sua garrucha enferrujou
E a canoa virou
Joga a rede pescador, porque eu não sei nadar
Se a canoa virou, quem deixou ela virar?
Deu a louca no cruzeiro, deu piranha no navio
Não deu rum no seu túnel, piracema no teu rio
Joga a rede pescador, porque eu não sei nadar
Se a canoa virou, quem deixou ela virar?
Deu a louca no cruzeiro, deu piranha no navio
Não deu rum no seu túnel, piracema no teu rio