Eu nasci aqui nessa terra
Vou morrer aqui mesmo nela
E quando me roubam da terra
Eu me torno um vigia dela
Minha mão que crava a bandeira
E açoita mato cansado
Esperando que a prece se apresse
Minha carne não tem fronteira
Se caço em dia marcado
Semeando e jogando o laço
Recorrendo ao riacho
E acho que faço num dia o arado
E acho que faço num dia, ah