Ô minha Iaiá, eu queria saber
Qual foi a língua ferina que falou mal de você
Ô minha Iaiá, eu queria saber
Qual foi a língua ferina que falou mal de você

Sustenta o coco menina, não deixa cair no chão
Esse coco é cantado nas noites de São João
Ô minha Iaiá, eu queria saber
Qual foi a língua ferina que falou mal de você

Só queria estar agora, onde está meu pensamento
De Cabedelo pra fora, da Paraíba pra dentro
Ô minha Iaiá, eu queria saber
Qual foi a língua ferina que falou mal de você

Menina, minha menina, me escuta que te carrego
Me bota dentro do bolso
Que eu sou maneiro e não peso
Ô minha Iaiá, eu queria saber
Qual foi a língua ferina que falou mal de você

A folha da bananeira, de verde amarelou
A boca do meu benzinho de tão doce açucarou
Ô minha Iaiá, eu queria saber
Qual foi a língua ferina que falou mal de você

Ai como eu gosto de ver as meninas passear
Quem não brinca neste coco, fica sozinho a chorar
Ô minha Iaiá, eu queria saber
Qual foi a língua ferina que falou mal de você

Nunca vi carrapateira, botar cacho encarnado
Nunca vi solteira, namorar homem casado
Ô minha Iaiá, eu queria saber
Qual foi a língua ferina que falou mal de você

Cravo branco na janela é sinal de casamento
Menina guarde este cravo pra casar não falta tempo
Ô minha Iaiá, eu queria saber
Qual foi a língua ferina que falou mal de você

Eu não quero nem brincando, dizer adeus a ninguém
Quem parte leva saudade, quem fica saudade tem
Ô minha Iaiá, eu queria saber
Qual foi a língua ferina que falou mal de você

Ô minha Iaiá, eu queria saber
Qual foi a língua ferina que falou mal de você
Ô minha Iaiá, eu queria saber
Qual foi a língua ferina que falou mal de você

Ô minha Iaiá, eu queria saber
Qual foi a língua ferina que falou mal de você
Ô minha Iaiá, eu queria saber
Qual foi a língua ferina que falou mal de você