Desrespeitada como as mulheres de seu tempo
Subaproveitada por imbecis cabeça-de-vento
Toda esfrangalhada por governos falso-laicos
Nunca bem aceita pelos velhos teocráticos
Sempre apedrejada por tontos sem sentido
Esquecem que sem ela nunca poderiam comer os seus milhos
Até foi deturpada quando explodiram duas bombas atômicas
Mas nunca quis nos amargurar com esse gosto de amônia
Na época dos transgênicos
Negar o transgênero
Não faz nenhum sentido
No tempo dos genéricos
Até física quântica
Virou charlatanismo
Eu sou a força de um humilde conhecimento
Sei que quanto mais eu sei
Menos saber eu detenho
A efemeridade das minhas vidas
Revestidas em pesquisas
Parem de esquecer para que serve essa minha sina
Toda despida e rompida dos dinheiros que a sustentam
Nem mesmo seus amigos se entendem muito menos nem se aguentam
Entrava numa crise em que seus papeis se rasgam, se arrebentam
Um tombo que tem palmas de idiotas que conspiram e atormentam
Sempre apedrejada por tontos sem sentido
Esquecem que sem ela nunca poderiam ver seus filhos vivos
Até foi deturpada quando explodiram duas bombas atômicas
Mas nunca quis nos amargurar com esse gosto de amônia
Na era dos astrólogos
Museus em ruínas
É notícia de rotina
No momento dos ecólogos
Rios, matas, aves
Mata as aves, mata tudo!
Eu sou a força de um humilde conhecimento
Sei que quanto mais eu sei
Menos saber eu detenho
A efemeridade das minhas vidas
Revestidas em pesquisas
Parem de esquecer para que serve essa minha sina