Carranca sêca de dez juramentos
Cabeça de vento,tu vai me pagar
Sentir no lombo a força do martelo
Menino amarelo,vou lhe lapiá
O barro do sertão é pá fazê pirão
Cospe no chão pro caldo rendê

Foi seo joão,primo-irmão de zé bedeu
Foi quem lhe prometeu
É teu,é teu,é teu
Se tu ni mim votá
Sentá na lata pá esperá chovê
Fumá uma tora pá despirocá
Comeno rato e diz que é sariguê

Acende a vela da boca banguela
Que quando gruda na gengiva cabeluda
Frita no dendê,frita no dendê,frita no dendê

É no côco,é no couro,é no lombo
É no lombo,é no couro,é no côco
Ô luzia,chama o berimbau
Que é pau-d'arco,é madeira de dar em doido