AmDm7
Riachão tava cantando, na cidade do Açu.
AmDm7
Quando apareceu um nego na espécie de urubu.
AmDm7
Tinha casaca de sola, calá de couro crú.
Am
E beiços bronzes e virados na grossura de um chinelo.
Com um olho muito encravado, outro macete amarelo.
Dm7
Ele chama Riachão para vir cantar martelo.
CFAm7
Dá, dá no nego, no nego você não dá.
CFAm7
Dá, dá no nego se não der vai apanhar.
CFAm7
Dá, dá no nego, no nego você não dá.
CFAm7
Dá, dá no nego se não der vai apanhar.
AmDm7
Riachão arrespondeu: não canto com engo desconhecido
AmDm7
Ele pode ser escravo, anda por aqui fugido.
AmDm7
Aprendi com Deus não posso correr perigo.
Am
E beiços bronzes e virados na grossura de um chinelo.
Com um olho muito encravado, outro macete amarelo.
Dm7
Ele chama Riachão para vir cantar martelo.
CFAm7
Dá, dá no nego, no nego você não dá.
CFAm7
Dá, dá no nego se não der vai apanhar.
CFAm7
Dá, dá no nego, no nego você não dá.
CFAm7
Dá, dá no nego se não der vai apanhar porque
AmDm7
Eu sou livre como vento. Minha linhagem é nobre.
AmDm7
Mas dentro da grandeza não saio da raça pobre.
AmDm7
Confirmei sua presença, o senhor já está amarelo.
AmDm7
Afine sua viola, vamos fazer o duelo:
Solo: AmDm7AmDm7
Não! quero saber de ti pois tu és um traidor.
AmDm7
Fizeste mau a Ele, quanto mais ao pecador.
AmDm7
Não posso correr perigo, foi Ele quem me ensinou.
AmDm7
Que tudo nessa vida que se tem hoje tem que dá valor.
CFAm7
Dá, dá no nego, no nego você não dá.
CFAm7
Dá, dá no nego se não der vai apanhar.
CFAm7
Dá, dá no nego, no nego você não dá.
CFAm7
Dá, dá no nego se não der vai apanhar