E outra vez aqui a cena se repete
Um dejavu que cata os moleque de 157
Acaba de 357 no bolso catando posto
Sistema fabrica monstro aplaude outro corpo caído no esgoto
Por que as escolas te ensinam ser funcionário
Submisso uniformizado cumprindo horário
Pra não te ver reclama em frente ao horário político
Se contenta com as migalhas que ganhou do partido
Minha cota foi colar com os manos catador de fita dada
Que implanta o terror
Põe a seis no tambor que tira uns dias no raio
Na comarca bate no peito, sai pra rua no veneno
Depois de cumprir um terço
Nas lojinhas, escama da branca da pura
De trinta de galo e de cem, um tiro campana a viatura
Sobe dos morro de Foz pra SP
De RJ Goiás pra RS também SC
Só canto rap, narro crime também
Se precisar ir além, puxa a trava e joga na cara
Meu corre eu fiz pelas de cem pelo caminho do bem
Mais não se esqueça Porém, ninguém tem sangue de barata
Só mulecote trajadão corrente pingentão, na cinta com 13 no pente
Neurótico e boladão tá na busca do cifrão
Canto o crime eu Eu sou a rua, quem é maluco ele entende
Mulecote tá trajado de colete marrom
Já pensando no carregamento que tem que dar bom
Revoltado com a PRF, que barra a carga, revoltado com a policia que engatilha atira e mata
Na ancia de catar o governador Ratinho jr, joga no cativeiro da choque meter chumbo
Boladão com a milícia que só vem pela propina
Se tá na sela ele pensa em derrubar o da guarita
Ele cresceu assim, na violência sem pai
A rua foi sua facul, as esquinas sua Dubai
Tinha droga, grana fácil, fita dada botaaram arma na mão dele porra, destravada
E foi como, foi tiro pra todos os lados
O pivete das antigas tá fortemente armado
Neurótico boladão, com a porra do sistema
E nem aí pra nada muito menos pra sua sentessa
Já eu hoje penso, si for preciso eu vou pra bala
Também já fui mulecote só não matei com uma arma
Só que o rap Me salvou, resgatou e direcionou
Me levando pro lado bom Que hoje é o artista que eu sou
Só molecote trajadão Corrente pingentão
Na cinta com treze no pente Neurótico e boladão
Tá na busca do cifrão Canto crime, eu sou a rua
Quem é maluco ele entende
De lá pra cá nóis passou Uma tonelada nos fardos
De nylon atravessa a divisa Acelera os cavalos
Acerta as casinhas Dá uma atenção nos bandeira
Que a PP from a queimada E dispensa seu corpo pra lá da fronteira
Se você deu a palavra Tem que honrar o compromisso
A 323 é um estralo É arrotado, perigo
Nave acelera Aumenta o giro, bate estrada
Com os menino vem pesado Cristalino, fluorescente, amarelinho
Tem escama, tem docinho onde os playboy
E as patrícia satisfaz Desejos, gostos e vícios
E os moleque é que segura A dura mais pura
A branca mais pura A erva mais pura
No rádio a escuta Só piloto de fuga
Botando a PRF Pra trampar na captura
E vai de Paiçandu pra Goiânia Mil KM de distância
Sobe pesado, joga essas peça Na barriga, só pesado
Só pesado, joga essas peça na barriga
Balança, distribui, fica pampa Sumário na confiança
Conquistando tudo aquilo que não Teve de herança
Calcula o acerto e as perdas
Sobe de novo pra pista
Prejuízo pouca, lucro e mantém a firma nativa
Só molecote trajadão Corrente pingentão
Na cinta com 13 no pente Neurótico e boladão
Tá na busca do cifrão Canto crime, eu sou a rua
Quem é maluco ele entende
Só molecote trajadão Corrente pingentão
Na cinta com 13 no pente Neurótico e boladão
Tá na busca do cifrão Canto crime, eu sou a rua