Eu me pergunto se o nada existe
As mesmas coisas que me fazem triste
Ou vão me dizer que tudo é bobagem
É nada além dessa mera realidade
A vida é sempre a mesma rotina
As vezes até as mesmas notícias
Hoje estou diferente, na rua, na mente
Na sua vontade de ser inteligente.
É natural andar na avenida
Mas eu não sei se tenho vivida
A estrada que vai levar a mim mesmo
Ao novo, eterno, primeiro e único instante
Tenho um sonho de puro absinto
Vejo um monte de duro granito
São sinceras recordações
Tenho como incerto destino
Esse falso e nefasto princípio
De todas as minhas ilusões
Desisto de ser o que sou
E viajo tranqüilo pra longe de mim
Além do horizonte
Além do horizonte
Sem fim
Insisto em dizer que a vida é poesia
É mistérios alem do prazer
É como um remédio
É como um remédio
Ruim
Eu não sou assim feliz
Eu não sou assim feliz