O pai me disse que a tradição é lanterna Vem do ancestral, é moderna Bem mais que o modernoso E aí é o meu coração que governa Na treva é a luz mais eterna O todo mais poderoso Também me disse Com aquele jeito orgulhoso Que o samba é mais que formoso Quando alguém lhe passa a perna É a marola que vira o mar furioso Netuno misterioso o tesouro das cavernas A jura é pra quem rezar A reza é pra quem jurar A alma pra sempre é do criador Maré muda com o luar Futuro é pra quem lembrar Se é isso que o pai ensinou Cabô Cabô, meu pai, cabô, ô Cabô, meu pai, cabô