Função soneca, estamos cegos e sem muletas E é simples assim E a gente come a mesma coisa no café, pra tentar mudar o dia Pra enfrentar de frente o que vier E não é fácil estar a par do que acontece aqui E o ônibus não passa e o nosso tempo ainda nem começou Já de serviço, o tempo para e o almoço não vem E é simples assim De madrugada a feira toda já de pé, E a gente voltando pra casa, nem parece que esse tempo já passou E não é fácil estar a par E o ônibus não passa e nosso tempo ainda nem começou A pé, de ônibus ou de trem De ti quem sabe é você e mais ninguém Vão questionar o que a gente tem Ninguém vai saber dizer e tudo bem E é certo que eu não vou mudar de direção Enquanto o mundo não nos entender A gente fica aqui de baixo desses cobertores Onde a gente é quem escolhe o som, sem rádios e televisores Pra decidir por nós Vai lá e faz por onde a gente pode ir bem mais longe, do que aqui Então vai lá e faz por onde, a gente pode ir bem mais longe e é simples assim