De vez em quando pela estância se ouve um grito De um piazito enforquilhado num erão Quando o matungo aluado e cabuloso Esconde o toso lá na frente do galpão Salta da goela de algum pardo que se peala Capa, assinala, leva a marca e trás o trago Isto são gritos que se fundem junto a poeira Pelas mangueiras das estâncias do meu pago O cosa linda ver um maula se arrastando Sair chaireando que nem beiço campo a fora Eo mango véio pelo ar se desdobrando Descer cantando de aporfia com as esporas Lá onde eu venho, trago assombro nos pelegos Onde me achego perna aberta e cacho atado Em cada rancho que m'inha se boleia A pampa apeia pra matear no meu costado O cosa linda ver uma indiada pealando O laço chiando campiasmando um desmamado Porteira a fora de puxa rei sobre lombo Em cada tombo fede a couro sapecado Só quem nem nasceu em berço xucro e foi criado Enforquilhado nos matungos do rincão Pode trazer sua querência na garganta Pela estampa de um centauro pacholão