Sempre que o seu olhar vai de encontro ao meu Me lembro do tempo que compadeceu Tão lindo e cruel, me lembro, tanta dor Viver no fardo falho, viver sem amor E minha vida se engraçou pros lados da cidade Vida de sempre, de pouca vontade Do tipo que se esquece a razão de viver Do jeito que lembro do amor por você E na minha busca, achei o fim do barro Uma estrada concreta, cheia de asfalto E se me lembro bem, não se lembrou de mim Me entreguei a névoa e acabei assim Nunca vi tantos cigarros em um só lugar Que me valha a pena, a fumaça no ar Que esqueça de mim ou que saiba demais Que me leve ao céu, mas não me tire a paz E com medo de viver, eu vivi a só Com medo de sonhar, me tornei a voz Sempre que lembro do que já passou Eu me entrego ao fumo, e da fumaça sou E sempre cansado da minha rotina De bar em bar, de esquina em esquina E da solidão se tornou minha vida Queimando cigarros nas minhas feridas E na minha busca, achei o fim do barro Uma estrada concreta, cheia de asfalto E se me lembro bem, não se lembrou de mim Me entreguei a névoa e acabei assim Nunca vi tantos cigarros em um só lugar Que me valha a pena, fumaça no ar Que esqueça de mim ou que saiba demais Que me leve ao céu, mas não me tire a paz Nunca vi tantos cigarros em um só lugar Que me valha a pena, fumaça no ar Que esqueça de mim ou que saiba demais Que me leve ao céu, mas não me tire a paz