Se um dia, a poesia me sumir da veia E o senso das metáforas morrer no ar Terei a sensação da alma que incendeia E o grande mal dos loucos que não podem amar Terei que proibir-me do reggae e de ti Na introspecção, mergulharei de cara Me esconderei dos sonhos, perderei a tara E se me perguntarem, direi que morri As cordas do ovation irão rebentar A voz, presa no peito, fraca, calará E os mal tocados tons, logo, vão se esquecer E quando me lançares ares de piedade Me esconderei de mim, ante a cruel verdade Serei a sepultura do meu podre ser