A ti meu filho querido Deixo meu simples recado Sem pressa, meio acanhado Penso o que tempo que passou E no que meu pai ensinou Honra, orgulho e confiança Honestidade é a herança Que meu velho me deixou Honestidade é a herança Que meu velho me deixou De pai pra filho eu te digo O sangue corre na veia Na vida a gente colhe tudo aquilo que semeia De pai pra filho eu te digo O sangue corre na veia Na vida a gente colhe tudo aquilo que semeia Contigo filho querido Lavo minha alma cantando Nas teclas vou passeando Nas melodias do som Nesse encontro de acordeon Repasso minhas ideias Pois tu és minha plateia No atavismo de seu dom Pois tu és minha plateia No atavismo de seu dom De pai pra filho eu te digo O sangue corre na veia Na vida a gente colhe tudo aquilo que semeia De pai pra filho eu te digo O sangue corre na veia Na vida a gente colhe tudo aquilo que semeia Leves contigo meu filho Esse meu simples recado Tudo que foi ensinado De geração a geração E numa simples canção Te digo o que vale a pena Nas linhas deste poema Te deixo meu coração De pai pra filho eu te digo O sangue corre na veia Na vida a gente colhe tudo aquilo que semeia De pai pra filho eu te digo O sangue corre na veia Na vida a gente colhe tudo aquilo que semeia