Descendo a serra, contando pontos de luz Em cada curva uma vida, uma dor, uma cruz Pisando firme em direção ao amanhecer Sentindo frio, prestes a adormecer E a estrada vazia, o tempo parou Nas placas nada, ninguém se importou O caminho ficou na poeira O fim da linha de uma vida inteira Com o rádio ligado, engolindo canções Os dedos congelados lutando contra o frio O destino esquecido, perdido na neblina O sonho interrompido por um tanque vazio Refrão E tudo agora é pálido, tudo é tão estranho A velocidade extrema, curva fechada à frente O dia mais curto do ano, é o último dia da gente