Cochicho no silêncio vira barulho, irmã Na saga da fome, quem seca a barriga é mãe Em guerra de ego, quem zela por outra é santa Na babilônia, atlântida, foi assim ou não? Segredo na calada da noite dá em rebelião Nova ideia com força de bando será a revolução Na torre da praça, o mercado, a civilização Na velha atenas, shangri-lá, foi assim ou não? Chegou, rompeu, roeu, rasgou Temeu, sonhou, seguiu, nasceu A voz da igualdade e do amor Deu recado, amplificou Sabe quem, como e porque Ouviu tanto grito e chororô Que esse braço é de benzer Mas a mão ‘inda é de sinhô Na rua deserta, no muro, na bifurcação No passo, no trilho, no ponto pega a condução De filha no peito, no tanque, faxina e fogão Em Jericó, macondo, rio, foi assim ou não? De sinhô, de sinhô, de sinhô Sinhá, sinhazinha, sim, sinhô De sinhô, de sinhô, de sinhô Sinhá, sinhazinha, sim, sinhô De sinhô, de sinhô, de sinhô Sinhá, sinhazinha, não, sinhô De sinhô, de sinhô, de sinhô Espera sentado, que eu não vou