Peitos, cabelos e bocas, fetiches Te deixam em riste, em situação desigual Leitos e braços e pernas e línguas Me tocam famintas, nem sempre era tão natural E eu não devo nada, por isso, acho até que foi preciso Te dizer que não dá mais pra fingir Que eu posso até estar sozinho, mas não estou pagando mico Tô na rua, vivendo no rumo do vento, por aí Asas para o que restou, pé na escada, no elevador Pra ficar tudo leve, num tempo breve de todo estresse Do que me fere, que me repele Asas para o que restou, pé na escada, no elevador Que o vento me eleve de ultra-leve, de delta ou leque De mobilete, pra o fundo do cometa No fundo, nau cometa Eu tenho uma pedra no meio do seu caminho Mas tem alguma coisa fugindo do meu domínio Tem alguma essência que eu não posso beber Mas tem alguma coisa incomodando você Nada, nada, na estação do trem Ninguém te espera da janela, dentro dela Ninguém te vela quando tudo está tão bem Mesmo assim ainda danço se você dançar Mas não vou cair nem pode me atirar Nada mais me para não Saia do meio que eu estou sem freio Pra ficar tudo bem, quando tudo tá zen Eu preciso de alguém que me leve Eleve, leve, eleve, leve, eleve mais além Pra ficar tudo bem, quando tudo tá zen Eu preciso de alguém que me leve Eleve, leve, eleve, leve, eleve mais além Asas para o que restou, pé na escada, no elevador Pra ficar tudo leve, num tempo breve de todo estresse Do que me fere, que me repele Asas para o que restou, pé na escada, no elevador Que o vento me eleve de ultra-leve, de delta ou leque De mobilete, pra o fundo do cometa No fundo, nau cometa Nauta não se atreva Não cometa no cometa Alta infração que tudo é solução Que vou do que vier De coração, de avião, de bem-me-quer