Quando a tarde cai cinza assim E a cigarra enfim desperta lá na Barra É sinal que a noite há de ser longa E quando a cinza já não arde, não tem jeito É que do peito, feito fumaça, o amor se foi Então é um no sarro, uma só farra Onde ancoro meu veleiro Choro um mar sobre o cinzeiro e canto No cais mais um cigarro e, sem amarras Não demoro em não ter rumo Moro ao léu e fumo, fumo tanto