Corremos selvagens Na mira das armas Apontadas pra’la justiça das cidades Deram o tempo exacto Dados aos coelhos no mato E então estoirou a caçada Nuvens cinzentas de humanóides Correndo de armas apontadas Dando tiros nas costas Das presas desarmadas À carga, à carga gritaram E então a viseira baixaram Pra’ra acabar no chão aos que ainda mexiam Sangue no alcatrão Olhos pisados de espanto E a morte distribuída em nome do Estado Ferozes, loucos de raiva Massacrando como feras Zelosos na limpeza Da praça da história