Fumaça da cidade Tudo perde a claridade Já não sei minha idade nem o meu nome Escuro me golpeia Como espadas de areia Quebram ao me tocar Nesse escuro eu me sinto inseguro Você aparece Quando eu te vejo desperto meu desejo Minha paixão cresce É a mulher oculta É a mulher oculta Não sei o que faço eu nem vejo o meu braço Mas sinto ao te tocar Escuro me consome Sinto raiva sinto fome Pra casa não posso voltar A luz começou a aproximar Seu rosto já posso enxergar Não tenho certeza de quem é Só sei que é, só sei que é É a mulher oculta É a mulher oculta...