O Rancho da Encruzilhada Fica a margem da estrada Junto à sombra de um moitão Tem ao lado uma roseira Tem à frente uma mangueira Pendurando o violão Hoje vive desprezado O ranchinho abandonado Qual um ninho de ilusões Foi morada da alegria É agasalho hoje em dia De cruéis recordações Morava ali no Sapé Maria de Tremendé Noiva de um cantador Na forcinha do tropeiro Fugiu com Zezé Vangueiro Que ali morreu de dor Quem transita aquela estrada Pela alta madrugada Lá por perto do moitão Ouve sempre lá da mata Do caboclo a serenata Soluçando ao violão