O triste estado em que eu me encontro agora Sem cama, sem comida, meu corpo de fora E ninguém me deseja É grande o meu sofrimento Pois o meu alimento é o que dos porcos sobeja Estou colhendo aquilo que plantei Pois quem me amava muito abandonei Tornei-me indiferente E o dinheiro que eu tinha A herança que era minha Gastei dissolutamente Mas levanta-me-ei do meu pecado Meu Deus me dará forças pra sair E irei e falarei abertamente E direi sinceramente, ó Pai Pequei contra os céus e perante ti Não sou digno de ser chamado Filho teu Me recebe ao menos como empregado teu Me recebe, ó Pai E levantando-se foi ter com seu pai E vinha ele ainda longe Quando o pai o avistando Correu ao seu encontro, o abraçou, o beijou Mandou que lhe vestissem a melhor roupa Mandou que pusessem anel no seu dedo Como símbolo da herança Mandou que matassem um novilho cevado E disse: Comamos e Alegremos Pois esse filho estava morto e reviveu Estava perdido e foi achado E começaram a alegrar-se Mas levanta-me-ei do meu pecado Meu Deus me dará forças pra sair E irei e falarei abertamente E direi sinceramente, ó Pai Pequei contra os céus e perante ti Não sou digno de ser chamado Filho teu Me recebe ao menos como empregado teu Me recebe, ó Pai Me recebe, ó Pai Me recebe, ó Pai