Metafisicismo é palavra fugaz Mas é incandescente, é real Se é proferida da boca amolada Da boca certeira de um menestrel É poeira no vento, é vento na poeira É o mesmo elemento nagô Na cor da cordilheira da áfrica moura Na asa da cria da criação Evocação do quanta que há Evocação do quanta na raiz Da voz do sertão que é o mar Que é ilha do ser enquanto sólido Afora o ismo e a métrica Afora a física concreta fica o caos divino A nos soprar canções de andaluz De terras Que eu não sei se um dia terei no olhar Embora um azul teimasse em acenar Sem eira nem beira Foi lá em chã de camará que eu vi A foz da aquamarina Sagração do ser enquanto cósmico