Parta sobre as estrelas desse lugar elísio Sobre as menções do efêmero andarilho Sobre as cartas que a cartomante leu Sobre esse âmbar ao fascínio E o desenho lírico De um pobre sonho meu Teus olhos causam epifania Ânfora da minha antiga vida Minha escultura de museu Do meu visceral amor Que banhou-me ainda vestido Bem molhado, mas com sede Da salgada água do corpo Kay, não parta do onírico Não deixe-me esquecido Sem antes dizer adeus