Rancho que já foi morada Peleando para ficar Restam apenas tronqueiras E um catre cansado de tanto esperar Da alegria desse rancho A solidão se adonou Da terna brisa festiva A negra saudade por certo ficou Nem um latido de cusco Nem um sinal de um fogão Como se a doce quimera Daquela tapera virasse carvão Quando o silêncio da noite Chama por quem já partiu Ensimesmada coruja Ensaia tristonha seu último pio Marco de pedra e taquara Sem entrada, nem saída Como se o tempo carancho Levasse do rancho o resto de vida