Como é que pode um vagabundo desses Roubar comida da nossas crianças Não tem respeito, não tem pudor Tem que ser preso junto do terror Desviou verba e nem quis saber Se deixou criança sem comer Comprou a mansão mais cara do seu bairro Com o suor e o sangue do operário (Sem ter o que comer) Sem conseguir viver (Não pode mais andar) Somente rastejar Filho do cidadão Comendo do lixão Tendo que se virar Pra morte não lhe levar E qual o futuro dessa pobre gente Fadado a ser só mais um delinquente Sem solução ou oportunidade Tudo por culpa da tua vaidade Quanto sofrimento custa o teu luxo, guizão A picanha cara no teu buxo Quanto o inocente vai ter que pagar Pra tua atitude quem sabe mudar Sem ter o que comer Sem conseguir viver Não pode mais andar Somente rastejar Filho do cidadão Fruto da opressão E nada vai mudar Se no verme você votar Vota mano, vota, vota Não adianta! Chega de conversa, um milhão de promessa O povo precisa de uma solução Só pensa na grana sucesso e na fama Respeite o futuro da nossa nação É agora, agora fudeu É agora, agora fudeu Agora fudeu, agora fudeu Olha o Zé Lucas ali, agora fudeu Eu não vou cantar essa merda, é só vocês que vão cantar essa porra Sem microfone Sem renda A merenda Safado Roubou! Aí né, a merenda é uma merda, não tem professor A educação é um lixo O que que o cara vira? Babaca Isso memo, cara vira um babaca Esse teu xabú do caralho não leva a nada Tua vida é (uma mentira deslavada) Desde o começo tu é arrastado pra escola Vivendo e obedecendo até se formar idiota Faculdade do sistema que já usaram com teus pais Atolado até o pescoço quer fugir já não dá mais Imposto por aqueles que se importam com você Te transformando num otário sem ao menos perceber Que a vida é uma merda Não é que nem tá na TV Que tu se forma doutor e ainda tem tudo pra aprende Fode com o sistema fode com o patrão Não cumpre com o esquema deixa o verme na mão Mas não se apavora não Da um jeito nessa porra Abre esses teus zoi antes que tua família morra Psychobeat caralho (O mundo acabou) Vê se preza pela tua originalidade Com a força da tua mente tu encontra a liberdade É difícil viver Em meio a ignorância A maioria é cu sentado no sofá coçando a pança Admite que tu se infurnou na vida de cuzão Tá afastado do trampo só de rolê com os boyzão Admite que tu se infurnou na vida de cuzão E da vida de babaca num sai nunca mais! Admite que tu se infurnou na vida de cuzão Que a vida que tu vive não passa de uma ilusão Nunca mais vai sair dessa vida de babaca Tá fudido sem amigo e eu vou te pegar de faca (Esse teu xabú do caralho num leva a nada) A e, último som aí Último som aí, o Homenagea, todos os funkeiros da baixada santista que morreram, pelos grupos de extermínio Tá ligado? Minha homenagem é mais ou menos assim Diretoria tá de pé aí mané Olha revolta do muleque sofredor Que jogou nas ondas da maldade Caralho, agora é tarde Puta que pariu Atitude de cuzão (de cuzão) Se acha dono da razão (da razão) Mas é um puta de um boyzão Se fudeu playboy, fudeu Presta atenção, foi tu quem cago no pau Chama os outros de irmão, pra depois pagar de mau Pode enfiar no cu cada merda que cê diz Cada erro uma lição, tô cansado dessa porra Tu tá cego de razão, desce desse pedestal Ainda quer me dar sermão, acha que ainda tem moral Aponta o dedo na minha cara pras merdas que eu fiz Cada erro uma lição, escolhi porque eu quis (Valeu memo por tudo que tu fez Crédito e confete é só na puta que o pariu) Na puta que pariu! Vai, é a última chance de vocês bota pra fuder aí Vai, vai, vai, vai Dá pra acreditar? Filha da puta imundo Tu se acha melhor Que todo mundo Mas é nós aqui E é até o fim Maloqueiro assim Melhor pra mim Agora, vai Zé, tu também Zé, tu também. Isso Vai caralho, metade pra cada lado nessa porra Vou chamar em Calma, caralho Vai! Valeu memo Valeu Belém!