Às margens do Éden Vi o mundo crescer e sucumbir Até o mais forte cede ainda mais Quando colocado de costas pro muro oculto Ela me diz não coma a maçã Mas não me julgue por ser tão fraco Me sinto como num mar de lã Divergência vinda de lado a lado Como posso refletir-me se só com o terceiro olho Consigo enxergar até mais distante De vigia prende a gente como animais, mas nos trata tão bem Se o único que fala a verdade é quem pode me morder A cobra da luxúria Ela me diz não coma a maçã Mas não me julgue por ser tão fraco Me sinto como num mar de lã Divergência vinda de lado a lado Como posso te entender se só com essa imagem sua Não consigo enxergar, muito menos ver Se tão longe de você todos parecem tão bons pra mim Mas me tratam tão bem Mas se um diz sim e o outro diz não, entre o céu e o inferno Eu admiro a razão Ela me diz não coma a maçã Mas não me julgue por ser tão fraco Me sinto como num mar de lã Divergência vinda de lado a lado